sexta-feira, 1 de março de 2013

Trabalho Final

Chegamos ao final do semestre, e a última atividade desenvolvida foi o trabalho final "Um documento para chamar de meu". O documento escolhido foi o Ato da Reitoria, pois é o instrumento pela qual são determinadas instruções ou formalização das decisões em relação às competências de autoridade do reitor. 

A elaboração do trabalho foi pertinente para o conhecimento mais amplo da realidade documental produzida pela Universidade de Brasília, e do melhor entendimento acerca das analises diplomática e tipológica expostas pelos autores.
Abaixo está o link do trabalho final.
https://docs.google.com/file/d/0B9mFTFtObgKoVHJ1S2hrZ0RqVkE/edit?usp=sharing

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Atividade desafio

Imagem retirada do site www.cruzeiro.com.br
O Cruzeiro Esporte Clube nasceu através do esforço de desportistas da comunidade italiana em Belo Horizonte, com o nome de Societá Sportiva Palestra Itália, em 2 de janeiro de 1921.

Em 1942, com a entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial, um decreto de lei do governo federal proibiu o uso de termos que remetem à Itália em entidades, instituições e estabelecimentos no Brasil. Com isso, o Clube precisou ser renomeado e o nome escolhido foi Cruzeiro Esporte Clube, em homenagem ao símbolo maior da pátria brasileira.


O fundo da Societá Sportiva Palestra Itália fecha e se abre um novo? Ou continua um fundo aberto já que as atividades, teoricamente, são as mesmas?





sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Modelo Tipológico

Os modelos de análise tipológica será desenvolvida dentro das abordagens dos textos de Luciana Duranti, André Lopez, Mariano Garcia Ruiperez.

Nosso formulário abrange caracteres de formas que podem ser física ou intelectual. Para a Luciana Duranti a forma física são os elementos que constituem o caráter material do documento e sua aparência externa. Já a forma intelectual ou interna se refere a sua articulação interna baseados na forma de apresentação do conteúdo do documento, ou as partes que determinam o teor do conjunto.

Para a elaboração da tipologia documental usaremos a ficha de coleta do modelo de André Lopez.

O modelo de Ruiperez não se preocupa apenas com o documento em si, mas em analisar séries documentais contextualizando-as dentro de suas funções administrativas.

Abaixo está um esboço dos elementos que vamos abordar em nossa análise:


Análise tipológica:

Denominação da espécie: espécie que o documento recebe na criação.

Denominação da tipologia: espécie acrescida da função do documento.

Produtor: entidade responsável pela produção do documento.

Titular: pessoa física ou jurídica que possui a custódia do documento.

Função: objetivo para o qual o documento foi criado.

Descrição: síntese dos elementos essenciais que compõem o documento.

Trâmite: processos/fases que o documento percorre para cumprir com a sua função.

Legislação: conjunto de normas que regulam a produção, trâmite do documento,

Documentos que compõem o processo: documentos que irão compor o processo ao longo do seu trâmite.

Ordenação da série: critério de organização dos documentos.

Proposta de eliminação: de que forma ocorre a eliminação dos documentos e quais são os critérios utilizados nesse procedimento.

Algumas mudanças serão feitas no decorrer do trabalho.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Atividade "Documentos Digitais"



Reportagem publicada em 10/06/2012, na REVISTA ELETRÔNICA DE JORNALISMO CIENTÍFICO. Versão na íntegra no link: http://www.comciencia.br/comciencia/?section=8&edicao=79&id=977.
A importância da preservação dos acervos digitais
Por Marta Avancini 
10/06/2012

Num cenário em que o papel parece perder, progressivamente, prestígio para os meios digitais, surge uma questão fundamental à luz da necessidade de manutenção da memória do conhecimento produzido pela sociedade: a preservação dos arquivos. Cada vez mais, editoras científicas, arquivos, bibliotecas e centros de informação estão optando por utilizar a internet, bancos de dados e mídias como CDs, DVDs e blue rays para armazenar conteúdos novos e acervos antigos. Por um lado, não existem muitas dúvidas sobre as vantagens das publicações digitais mas, por outro, o desafio que se coloca é o da preservação do conhecimento produzido e difundido em meios digitais.
“A migração das publicações em papel para os meios digitais é um fato comprovado”, afirma Miguél Ángel Arellano, pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e doutorando em ciências da informação na Universidade de Brasília (UnB). “No Ibict, é crescente o número de periódicos que procuram o registro de ISSN para a versão eletrônica de uma publicação já existente em formato impresso”.
São várias as vantagens das publicações eletrônicas, especialmente a possibilidade de administração online dos processos de submissão, avaliação e publicação imediata de números anteriores e a produção de novas edições. No Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas, por exemplo, um aplicativo online desenvolvido pelo Ibict para pesquisadores criarem e publicarem revistas científicas eletrônicas, já há 1,3 mil revistas científicas eletrônicas cadastradas.
Um segundo aspecto positivo que costuma ser associado às publicações digitais é a ampliação e a diversificação das possibilidades de produção, difusão e acesso a informações. “A publicação em meio digital, se de livre acesso, sem dúvida é mais democrática, mais fácil de intercambiar e disseminar o conhecimento”, analisa a coordenadora da Biblioteca Nacional Digital, Ângela Bettencourt. A BN Digital, como é conhecida, disponibiliza na internet 25 mil itens (ou 5 milhões de páginas). Com a iniciativa, o público em geral passou a ter acesso, via internet, a parte do acervo de uma das mais importantes bibliotecas do país.
As vantagens das publicações digitais podem, entretanto, cair por terra se não forem tomados cuidados a fim de assegurar sua preservação indefinidamente ao longo do tempo, de modo que as futuras gerações tenham acesso à chamada memória digital. Na opinião de Humberto Innarelli, pesquisador e analista de desenvolvimento de sistemas do Arquivo Edgard Leuenroth da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), esse é um dos principais riscos que corremos com a disseminação das novas tecnologias de informação e comunicação.
Os novos equipamentos e o processo de automação da informação gerada por eles fazem com que documentos digitais sejam perdidos com a mesma facilidade com que são gerados. “Essa perda pode deixar uma lacuna histórica e cultural”, alerta Innarelli no artigo “Preservação digital: a influência da gestão dos documentos na preservação da informação e da cultura”, publicado na Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação.
Vários fatores podem acarretar na perda da documentação digital, contrariando a crença de que ela estaria livre dos mesmos problemas a que a documentação convencional está sujeita – acondicionamento, degradação do suporte, obsolescência dos equipamentos, falta de confiabilidade e espaço de armazenamento.
Mas é preciso ter em mente que a preservação em meio digital não é necessariamente mais confiável do que as técnicas tradicionais de preservação; ao contrário, envolve tantas fragilidades quanto os meios convencionais de registro, como o papel. Por isso, Innarelli enfatiza a importância da gestão na preservação – a seleção, a organização dos documentos digitais, assim como a manutenção periódica dos arquivos e a formação de pessoal técnico especializado para manipular esse material.
Em meio aos desafios e às complexidades, em várias partes do mundo estão sendo desenvolvidas iniciativas e estratégias para evitar a perda do material produzido e/ou armazenado em meio digital. Um exemplo é a cooperativa Meta Archive, que utiliza a ferramenta Lockss e reúne 50 instituições de quatro países, inclusive o Brasil, com a participação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
No entanto, como a velocidade de produção de arquivos digitais é mais intensa do que o desenvolvimento de projetos de preservação e como os desafios no campo do financiamento e da gestão são grandes, a prática mais comum nas instituições tem sido adotar medidas para postergar a vida útil dos arquivos digitais. “Apenas grandes instituições têm capacidade para manter um projeto de preservação digital de longo prazo”, diz Arellano.
No Canadá, na Austrália e na Europa, também existem ações como a Meta Archive, voltadas para a preservação dos acervos digitais. “O Brasil está bem posicionado no cenário internacional. O país acompanha de perto das iniciativas de outros países e, aos poucos, começa a se difundir uma conscientização sobre a importância da preservação dos arquivos digitais”, analisa Innarelli, da Unicamp.

Comentários

Com base nessa reportagem, nos textos de Lopez, Duranti, Ruipérez, e com base na palestra do Leonardo, que a temática ”Documentos digitais”, não somente é um tema bastante atual, como é gerador de discussões e controvérsias, tanto no meio acadêmico, como na sociedade. Os documentos digitais trazem problemas de adaptação da teoria arquivística com a realidade contemporânea e com a tecnologia crescente. Seja para a Diplomática, seja para a Preservação e Conservação, o surgimento desse novo suporte – suporte digital – tem suscitado uma série de problemáticas.

Uma delas é a questão da confiabilidade, tratada na reportagem e na palestra do Leonardo. Até que ponto, podemos garantir que o documento digital não foi adulterado e modificado. Quais requisitos legais e operacionais devem estar presentes em um documento digital para que ele possa ser considerado confiável.

Outro ponto importante que também aparece na reportagem e é tratada na palestra do Leonardo com sendo um sendo um pré requisito para a confiabilidade de um documento digital, é a presença de uma quantidade razoável de metadados. São esses metadados que garantem que o documento digital não vá se perder com o passar dos anos.

Um terceiro ponto relacionado com a conservação desses documentos é a questão da caducidade da tecnologia para processamento e visualização desses documentos digitais. Como garantir que os documentos poderão ser consultados com o decorrer de cinquenta anos? Isso é um grande desafio, que assim como os listados acima, se tornam parte integrante da vida profissional e acadêmica do profissional de arquivologia do século XXI.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Aula do dia 07/12

Imagem retirada do blog em defesa da doutrina
Na última sexta-feira, dia 07 de Dezembro, a aula de diplomática e tipologia documental, aconteceu no CEDOC da UnB, onde discutimos o texto "Os Cegos e o Elefante". Após a leitura do texto, foi feita uma dinâmica onde respoderiamos algumas questões.

Quais as espécies documentais existentes no CEDOC?

Atas, atos, convites, fotos, ofícios, projetos,  processos, relatórios, registros, resoluções.

Quais correspondentes funções de tais espécies?  

  • Atas - de registro de solenidades e reuniões
  • Atos  - da Reitoria
  • Convite - solicitar presença de autoridades em evento
  • Fotos de eventos
  • Ofícios Diversos
  • Projetos Pedagógicos
  • Processos trabalhistas/seletivo de Mestrado e Doutorado
  • Registro de Diploma
  • Resolução - implementar e informar sobre procedimentos administrativos
Quais os tipos documentais existentes no CEDOC?
Atas de reuniões, atos da reitoria, processos precatórios, processos trabalhistas, processos seletivo de mestrado e Doutorado, projeto de extensão, registros de diploma, resoluções da reitoria.
Relacione as séries documentais do arquivo do CEDOC com as respectivas fases do ciclo de vida, de acordo com a teoria das 3 idades.
  • Atas de reunião - arquivo permanente.
  • Atos da reitoria - arquivo permanente
  • Convites - arquivo corrente
  • Fotos - arquivo permanente
  • Ofícios - arquivo corrente
  • Projetos pedagógicos - arquivo permanente
 Sugira um plano de classificação para os documentos do CEDOC.

01 Organização e Funcionamento
01.01 Administração
01.02 Relação institucional

02 Gestão de Pessoas
02.01 Política de recursos humanos
02.02 Registro funcional

03 Área fim
03.01 Projetos de Pesquisas
03.02 Projetos pedagógicos
03.03 Atos da Reitoria
03.04 Registro de Diploma






quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Diplomática do Futebol

A diplomática é responsável pela estrutura formal dos documentos, a configuração física que o documento assume de acordo com a disposição e a natureza da informação e da autenticidade dos documentos. 

Uma análise diplomática se refere às características do documento. Analisando  essa primeira imagem, podemos perceber que se trata de um jogador de futebol, pois todas as suas características indicam isso. Independente do time que jogue, os jogadores são da mesma “espécie”. Assim, por meio dessa análise podemos definir o conceito de espécies documentais, pois seguem normas específicas de padrões já estabelecidos.

A segunda figura apresenta a conceitualização de fotografia tipológica, concentrando um conjunto de espécie documental, no qual através de sua natureza reconhece o objetivo e a contextualização. Essa imagem expressa suas características permitindo deduzir seu contexto, que a caracteriza como time de futebol. Mas ao mesmo tempo cada “espécie” do time tem uma função diferente, ou seja, goleiro, zagueiro, centroavante. 

imagens retiradas dos sites: observatorio do esporte e futebol e cia ltda